Esse era o título de uma canção
litúrgica italiana que várias vezes escutei, dando a comunhão na Paróquia São
Pedro e São Paulo da diocese de Bréscia, na Itália. O som do órgão, a melodia e
a letra da música geravam dentro de mim sentimentos que elevavam a minha mente
e o meu coração para o alto. Era tomado por um desejo do infinito, por uma
sincera vontade de saciar a minha sede interior em Cristo Jesus.
Contudo, na busca da felicidade,
por vezes, procuramos dissetar-nos, não na verdadeira fonte, mas, como nos
adverte o profeta Jeremias, abandonamos “a fonte de água viva, para cavar para
si cisternas, cisternas furadas, que não podem conter água” (Jr 2,13).
O Senhor, como à samaritana, quer
encontrar-nos no “poço da nossa existência”, lá onde buscamos água para saciar
a nossa sede. “A água do poço é o símbolo de todas as satisfações, de todos os
prazeres que os homens procuram avidamente, na esperança de encontrar neles a
própria felicidade, mas que no fim deixam sempre muito vazio e muita desilusão,
muito amargor na boca”.
É tão entusiasmante reconhecer em
Jesus, nesse trecho do evangelho de João, o esposo que vai ao encalço da esposa
amada, representada pela samaritana, para oferecer-lhe algo que pode realmente
fazê-la feliz. Nós somos essa esposa amada que Deus quer ir ao encontro para
oferecer-nos a água viva. É preciso, porém, deixar-se encontrar, permitindo que
o Senhor eleve os desejos do nosso coração para o que realmente pode nos
plenificar.
Nós somos o que desejamos. Nossos
desejos podem ser rasteiros e mesquinhos e tornar a nossa vida assim, pois eles
nos movem. Encontramo-nos movidos por preocupações meramente materiais,
fechados em nós mesmos, numa ânsia de poder, dinheiro, riquezas e outras
ambições de todo tipo, que ao final das contas, deixam o coração triste e
insatisfeito.
Encontrando o Senhor, queremos
elevar o nosso coração para o alto, para metas mais significativas e dignas da
nossa condição humana e cristã. Queremos acolher a proposta de vida do Senhor,
que tem na sua própria existência o referencial que deve nos nortear. Mais que
isso, queremos acolher a Ele mesmo e reconhecê-Lo como aquele que nos pode dar
a paz e a felicidade que não conhece fim. “Se conhecesses o dom de Deus e quem
é que te diz: ‘Dá-me de beber’, tu é que lhe pedirias e ele te daria água
viva!”
Sim, o Senhor nos quer dar a água
viva que é o dom do seu Espírito, para que não tenhamos mais sede do efêmero e
do fugaz, do puramente banal e material, mas para que voltemos o nosso coração
onde se encontram as verdadeiras alegrias. Na verdade, como afirma o refrão do
canto supracitado, é o Senhor a nossa vida e a nossa alegria. È a Ele que o
Espírito nos conduz e conforma, fazendo-nos viver uma alegria mais intensa e
plena e que não conhece fim.
Pe. Pedro Moraes Brito Júnior
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